Anuros – Sapos, rãs, pererecas

Os anuros (latim científico: Anura) constituem uma ordem de animais pertencentes à classe Amphibia, que inclui sapos, rãs e pererecas (ou relas). Ainda que se possam estabelecer algumas diferenças entre sapos e rãs, estas diferenças não são utilizadas pelos cientistas na sua classificação.
O seu nome vem do grego, significando sem cauda (an-, sem + oura, cauda).

A maioria dos anuros são caracterizados por longas patas posteriores, corpo curto, membranas interdigitais (nos dedos das mãos ou dos pés), olhos protuberantes e a ausência de cauda. A maioria das rãs tem um estilo de vida semi-aquático, mas move-se facilmente em terra saltando ou escalando.
Tipicamente, depositam os seus ovos em poças de água, charcos ou lagos, e as suas larvas, chamadas de girinos, têm guelras e desenvolvem-se na água.

A ordem Anura contém 4 810 espécies em 33 famílias, das quais Leptodactylidae (1100 spp.), Hylidae (800 spp.) e Ranidae (750 spp.) são as mais ricas em número de espécies. Cerca de 88% das espécies de anfíbios são rãs.

O uso dos nomes comuns e sapo não tem base taxonómica.
De uma perspectiva taxonômica, todos os membros da ordem Anura são rãs, mas apenas os membros da família Bufonidae são considerados “sapos verdadeiros”. O uso do termo “rã” em nomes comuns refere-se normalmente a espécies que são aquáticas ou semi-aquáticas com peles macias e/ou húmida, e o termo “sapo” refere-se normalmente a espécies tendencialmente terrestres com pele seca e rugosa. Uma exceção é o sapo-de-barriga-de-fogo: enquanto que a sua pele é ligeiramente rugosa, prefere habitats húmidos.

Lagartas

Estas lagartas aparecem sempre aqui numa espécie de trepadeira de folhas brilhantes.
É fácil perceber que há uma lagarta dessas por perto, pois o chão fica cheio de pequenas bolinhas, que são suas fezes. Além das folhas recortadas.

Lagarta

Lagarta

Aqui, para vocês terem uma noção do tamanho que ela pode atingir. E esta ainda não é a maior que já apareceu por aqui!
Comparem com o tamanho do meu polegar:

Lagarta

Beija-flor

O beija-flor, colibri ou cuitelo é uma ave da ordem Trochiliformes, que inclui apenas a família Trochilidae e seus 108 gêneros. Existem 322 espécies conhecidas.
No Brasil, alguns gêneros recebem outros nomes, como os rabos-brancos do gênero Phaethornis ou os bicos-retos do gênero Heliomaster.

Além de belos são muito ágeis, quase que não focalizo este “azulão”.

Beija-flor

Os beija-flores são aves de pequeno porte, que medem em média 6 a 12 cm de comprimento e pesam 2 a 6 gramas. O bico é normalmente longo, mas o formato preciso varia bastante com a espécie e está adaptado ao formato da flor que constitui a base da alimentação de cada tipo de beija-flor. Uma característica comum é a língua bifurcada e extensível, usada para extrair o néctar das flores.

O esqueleto e constituição muscular dos beija-flores estão adaptados de forma a permitir um vôo rápido e extremamente ágil. São as únicas aves capazes de voar em marcha-ré e de permanecer imóveis no ar.

O batimento das asas é muito rápido e as espécies menores podem bater as asas 70 a 80 vezes por segundo. Em contraste, as patas dos beija-flores são pequenas demais para a ave caminhar sobre o solo.

As fêmeas são em geral maiores que os machos, mas apresentam coloração menos intensa. Vivem em média 12 anos e seu tempo de incubação é de 13 a 15 dias.

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